Atualmente, o Brasil é o quarto maior produtor mundial de carne suína. Segundo dados do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), a produção nacional em 2013 foi da ordem de 3,3 milhões de toneladas (equivalente-carcaça), mais de 3 milhões de toneladas que o volume registrado há 50 anos. No entanto, os maiores produtores estão bem além dessa quantidade. A produção chinesa, maior do mundo, foi de 54,9 milhões de toneladas em 2013. A da União Europeia totalizou 22,3 milhões de toneladas, e a dos Estados Unidos, 10,5 milhões de toneladas. Nesse cenário, em relação ao Brasil, é correto afirmar que:
- A. em 2013, cada brasileiro consumiu, em média, 15,1 quilos de carne suína. Essa quantidade está muito próxima do consumo de carne de frango e de carne bovina consumidos por habitante em 2013 dados da ABPA e da ABIEC (Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes), respectivamente;
- B. enfermidades como a peste suína africana (ASF) e a diarreia epidêmica suína (PEDv) vêm acometendo rebanhos de importantes países produtores de suínos. Esse cenário tem reduzido oportunidades de exportação para o Brasil, tanto em quantidade quanto em preço pela carne exportada;
- C. o salto na produção de carne suína no Brasil se deu mesmo a partir da década de 1990, com a adoção do sistema intensivo de criação. Aos poucos, o foco foi se voltando para a produção de carnes, especialmente quando os óleos vegetais foram perdendo espaço na elaboração de alimentos e a banha se consolidou na conservação de produtos suínos industrializados;
- D. em termos mundiais, considerando-se dados da FAO (Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura), enquanto no Brasil a carne suína é preterida em relação às carnes bovina e de frango, no mundo ela é a mais consumida;
- E. apesar da evolução nas exportações, o mercado doméstico ainda é muito limitado, absorvendo menos de 30% da produção brasileira. Em termos absolutos, a quantidade consumida só tem crescido no Brasil, dado o aumento da população e da renda.