Trabalhando no Lago Caddo, na região subtropical localizada entre os estados da Louisiana e do Texas dos EUA, Chumchal e colaboradores (2011) encontraram diferentes concentrações de metilmercúrio em tecidos biológicos de invertebrados, peixes, anfíbios, répteis e mamíferos. Valores de metilmercúrio encontrados permitiram aos pesquisadores indicar quais grupos de espécies estariam mais ameaçados pela contaminação.
Sobre os resultados deste estudo, é correto afirmar:Os denominados predadores de topo, localizados nos níveis tróficos superiores, apresentariam as maiores concentrações de metilmercúrio, pois é conhecida a correlação positiva entre nível trófico e concentração de contaminantes, como metais pesados e pesticidas.
Os invertebrados que vivem associados aos sedimentos do lago, componente do ambiente que mais acumula metilmercúrio, apresentarão as maiores concentrações de metilmercúrio, pois são consumidores de detritos que contêm o contaminante.
As algas e invertebrados que constituem, respectivamente, o fitoplâncton e o zooplâncton, vivendo na coluna dágua do lago, apresentarão as maiores concentrações de metilmercúrio, pois estão nas bases das cadeias alimentares que integram o ecossistema.
Os anfíbios que habitam o lago são potencialmente o grupo que corre maior risco de contaminação, pois possuem fase inicial de vida aquática, na qual entram em maior contato com altas concentrações de metilmercúrio.
Os organismos piscívoros seriam os mais afetados pela contaminação, pois os peixes de suas dietas têm altas concentrações de metilmercúrio, como resultado de seus processos fisiológicos de respiração, baseado na filtração da água contaminada.
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