A utilização de água de reúso como parte de estratégia para reduzir a pressão de consumo de água dos mananciais tem tido crescimento destacado nos últimos anos. Sobre possibilidades de implantação de um sistema de reúso, é correto afirmar:
A prática da recarga artificial de aquíferos não confinados com efluentes através do tipo de Tratamento Solo Aquífero ou TSA, na qual o efluente é lançado em poços de injeção artificial é possível e, em condições hidrogeológicas favoráveis, tratado devidamente para a recarga segura.
Um dos aspectos negativos da aplicação de água de reúso para fins agrícolas é a degradação da qualidade do solo, decorrente da maior concentração de matéria orgânica, que causa uma redução da retenção de água, e, consequentemente, aumento das taxas de erosão.
O efluente gerado na lavagem dos filtros utilizados na etapa de filtração de tratamento de água bruta pode ser recirculado no processo, sem risco de comprometimento das etapas seguintes, devido às baixas cargas de parasitas desse tipo de efluente após tratamento.
O reúso urbano não potável é uma possibilidade de baixo custo e risco para a irrigação de parques, jardins, lavagens de pátios, estacionamentos e logradouros. Neste caso, não ocorrerão custos adicionais de sistemas duplos de distribuição ou riscos de conexão cruzada entre estes sistemas.
As águas de reúso geradas em ETEs podem ser destinadas aos sistemas de resfriamento semiabertos de vários tipos de indústrias, uma vez que apresentam exigências de qualidade similares; além disso, podem ser destinadas a usos menos restritivos, como lavagem de pisos e equipamentos.
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