Dados geográficos são definidos por 3 componentes: posição espacial, atributos relacionados e temporalidade (da posição ou de algum atributo). Assim, tendo sido convidado a integrar uma equipe de projeto para desenvolvimento de um SIG, cujo objetivo é monitorar a linha de costa em uma região de implantação de um molhe e um porto, em uma das reuniões para definição dos requisitos o engenheiro cartógrafo propôs a adoção do modelo mais simples Tempo como Atributo. Durante as considerações, a maioria dos profissionais da área:
- A. concordou, porque esse modelo requer apenas a criação de novos campos (um ou mais) com o atributo temporal e permite que as feições possam ser incluídas e excluídas. Nessa abordagem as feições lineares e pontuais são vetorizadas apenas uma vez, eliminando redundâncias;
- B. concordou, porque esse modelo prevê a criação de cinco tabelas (1-atributos, 2-geometria, 3-tempo, 4-evento, 5-versão ativa) organizadas em três níveis de acesso (1-tabelas de atributos e geometria, 2-tabelas do tempo e dos eventos, 3-tabela da versão ativa);
- C. discordou e propôs o Modelo dos Três Domínios, porque nesse é criada uma tabela para cada componente geográfica (posição, atributos e tempo) e uma quarta tabela, que faz as ligações dessas três através das chaves primárias, em registros que as relacionam, de modo a compor o objeto;
- D. discordou e propôs o Modelo Date-Stamping ou Time-Stamping, porque se baseia no espaço contínuo subdividido em regiões cujas modificações são armazenadas nos diversos instantes de tempo. A cada alteração da feição essa é segmentada, tornando-se um objeto com histórico distinto;
- E. discordou e propôs o Modelo dos Compostos-Temporais, porque nessa abordagem as linhas e pontos são vetorizados apenas uma vez, apesar da desvantagem de ser necessária a criação de nova topologia a cada alteração.