Os pais de um garoto de 14 anos de idade foram ao serviço de psicologia de um hospital público pedindo ajuda para lidar com o filho, trazendo as seguintes queixas: rendimento escolar muito baixo desde o bimestre anterior, comportamento doméstico arredio e agressivo, isolamento dos irmãos e mudança nos hábitos alimentares; em seus pertences foi encontrado um papelote de maconha que ele informou ser de um amigo e por algumas vezes ele chegou em casa recendendo a álcool. A mãe fez várias tentativas de saber um pouco mais sobre o referido dono da maconha e sobre cheiro de álcool, mas ele rispidamente interrompia a conversa. O casal descreveu a relação entre eles como conflituosa há mais de três anos; o marido queixou-se de que a esposa era muito ciumenta e estava sempre infeliz; ela referiu que o marido é autoritário, mantém diferentes relações extraconjugais, habitualmente chega tarde em casa, sai sozinho aos finais de semana, ironiza e humilha a esposa, ignora a vida escolar dos filhos e, se a esposa faz queixas ou cobranças, ele argumenta que custeia as despesas, não deixando faltar nada em casa. Outros dados colhidos demonstraram que os familiares não reconhecem situações de coesão e de cumplicidade entre eles. Sempre houve disputa entre as crianças e discórdia entre os pais por um motivo ou por outro. Entretanto, quando a mãe contou ao marido o que estava acontecendo, eles conversaram muito e se uniram para ajudar filho. A indicação foi a terapia familiar.
Considerando a situação descrita acima, julgue os itens subseqüentes.
A terapia deve ser focalizada no menino de 14 anos, tendo a família como pano de fundo, de modo que, resolvendo a questão principal, toda dinâmica familiar seja beneficiada.
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