Dentre as abordagens terapêuticas familiares, as colaborativas são as que se organizam em torno da definição dos sistemas humanos como sistemas linguísticos. Com uma prática definida como relacional e dialógica, as abordagens colaborativas se diferenciam dos outros enfoques por
- A. convidar o terapeuta a tornar público seus pensamentos e a deixar-se transformar junto com os clientes, visto que a mudança decorrerá da própria conversação.
- B. enfatizar o processo conversacional, cujo método de conversação é orientado para um propósito haurido dos processos de questionamento das micropráticas transformativas.
- C. estipular um roteiro de técnicas a seguir, uma espécie de check list, que serve de diretriz para a construção do processo terapêutico, com fases a serem paulatinamente alcançadas.
- D. ajudar os clientes, partindo de sua própria narrativa, a encontrar ou atribuir um sentido existencial a sua vivência, potencializando melhores escolhas a partir da conscientização da sua historicidade familiar.
- E. fomentar, no terapeuta, uma atitude fenomenológica, para que os clientes usufruam das interpretações hermenêuticas do profissional ao longo do acompanhamento terapêutico, subjetivando a alteridade potencializadora de mudanças.