Um cientista, 39 anos, foi encaminhado para tratamento, após seu retorno de excursão a trabalho na Antártica onde havia parado de cooperar com os outros, havia se isolado em seu quarto e começado a beber sozinho. Órfão aos 4 anos, foi criado por uma tia até os 9 anos e, na sequência, recebeu cuidados de uma governanta indiferente. Na universidade destacou-se em física; o xadrez era o único meio pelo qual mantinha contato com os colegas. Em toda sua vida subsequente, não teve amigos próximos e preferia atividades solitárias. Até antes de partir para a Antártica, havia se saído muito bem em suas pesquisas em física. Agora, alguns meses após seu regresso, estava consumindo pelo menos uma garrafa de bebida de alto teor alcoólico por dia e seu trabalho estava deteriorando. Agia de modo independente e distante e era difícil atuar de forma eficaz. Não conseguia explicar a irritação de seus colegas em razão de seu distanciamento na Antártica e parecia indiferente à opinião dos outros. Não aparentava precisar de nenhuma relação interpessoal, embora se queixasse de tédio e em um momento da entrevista ficou triste, expressou vontade de visitar seu tio na Alemanha, o único parente vivo. De acordo com o caso clínico, assinale o diagnóstico correto.
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