As Nações Unidas, em 2002, informou a incidência crescente de todas as formas de violência juvenil. De acordo com Waiselfisz (2005), a taxa de mortalidade referente a essa população cresceu de 128 para 137 em 100 mil habitantes entre 1980 e 2002, enquanto a taxa global de mortalidade da população brasileira caiu de 633 para 561 em 100 mil habitantes no mesmo período. Essas informações sustentam alguns discursos equivocados e preconceituosos. Qual a opção abaixo não está correta no que diz respeito aos discursos sobre a violência juvenil e os jovens pobres brasileiros?
Os discursos da mídia associam, de forma insistente, juventude, violência e pobreza.
O jovem de baixa renda se tornou ícone da violência juvenil. Naturaliza-se assim, uma nova classe perigosa para a sociedade.
A disseminação de uma cultura que identifica o jovem como sujeito perigoso, responsável pela violência e insegurança generalizadas. Essa disseminação naturaliza os fatos, facilitando uma compreensão do fenômeno dentro de uma história e de uma sociedade que o produz.
Os meios de comunicação, na lógica da ocorrência policial, ao fazerem a cobertura sobre atos infracionais, reproduzem visões sensacionalistas e preconceituosas.
A criminalização da juventude impossibilita a visibilidade da violência que se comete contra jovem estigmatizado chamado de menor e esteriotipado como bandido típico.
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