A prática de atos infracionais na adolescência e as condutas judiciais em relação a essa prática são, ainda hoje, muito discutidas e polemizadas, tendo sofrido, ao longo da história das políticas de atendimento às crianças e aos adolescentes, graduais modificações nos vários setores da sociedade. Assinale a alternativa que traduz a perspectiva das políticas públicas atuais, contempladas pelo SINASE (2006).
As diretrizes pedagógicas do SINASE consolidam a visão marxista de que os adolescentes vitimizados pela sociedade capitalista precisam ser isolados do convívio social para que possam se recuperar.
Os adolescentes autores de atos infracionais que não apresentam um projeto de vida fora da marginalidade não encontram respaldo no SINASE para a defesa de seus direitos, pois não se colocam como cidadãos e protagonistas de suas histórias.
A ação do governo e da sociedade não deve ser direcionada exclusivamente para o controle à repressão dessa parcela da população, mas para a garantia de condições de vida com dignidade.
Pelas marcas da desigualdade social em sua identidade marginal, o adolescente delinquente não tem recuperação.
Cabe ao psicólogo justificar a delinquência juvenil como problema centrado na psicopatologia do indivíduo, em consonância com essa dimensão do imaginário social, que ainda persiste na sociedade brasileira, como legado da nossa herança histórica, cultural e política.
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