De forma geral, aplicações como TV, teleconferência e vídeo também vêm tecnologicamente caminhando no sentido da implementação digital. Entretanto, como pode ser constatado na tabela do texto CE-I, o tratamento de vídeo na forma digital envolve uma grande quantidade de bits. Por outro lado, cada quadro do vídeo exibe uma redundância intrínseca típica que também pode ser observada na linha temporal, ou seja, de quadro para quadro. Podese, então, pensar em comprimir o vídeo, minimizando-se a redundância intraframe (dentro de cada quadro) e interframe (entre frames distintos). Desde a década de 70 do século passado, tem-se pesquisado e desenvolvido técnicas de compressão de vídeo para tornar realizável as propostas digitais. A compressão de vídeo pode ser vista, em poucas palavras, como a compressão de uma seqüência de imagens que se sucedem segundo uma variável temporal. Vários padrões foram desenvolvidos ou ainda estão em estudo. No que se refere aos padrões de compressão de vídeo, julgue os itens que se seguem.
A estrutura básica do MPEG-1, método de compressão de vídeo proposto pelo moving picture experts group (MPEG), é muito similar ao proposto pelo ITU-T, norma H-261. A imagem, seja ela a original ou a diferença entre a imagem original e a predição pelo algoritmo de compensação de movimento, é segmentada em blocos de 16 × 16 pixels (elementos de imagem) e a cada segmento é aplicada a transformada discreta de co-senos. Os blocos são organizados em macroblocos, que são também definidos de maneira análoga à norma H-261. A norma define o tamanho do macrobloco como um valor fixo. O macrobloco é constituído por quinze blocos de 16 × 16 pixels. Sobre o nível de macrobloco, é aplicado o algoritmo de compensação de movimento. Os coeficientes transformados são quantizados e transmitidos para o sistema receptor.
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