De forma geral, aplicações como TV, teleconferência e vídeo também vêm tecnologicamente caminhando no sentido da implementação digital. Entretanto, como pode ser constatado na tabela do texto CE-I, o tratamento de vídeo na forma digital envolve uma grande quantidade de bits. Por outro lado, cada quadro do vídeo exibe uma redundância intrínseca típica que também pode ser observada na linha temporal, ou seja, de quadro para quadro. Podese, então, pensar em comprimir o vídeo, minimizando-se a redundância intraframe (dentro de cada quadro) e interframe (entre frames distintos). Desde a década de 70 do século passado, tem-se pesquisado e desenvolvido técnicas de compressão de vídeo para tornar realizável as propostas digitais. A compressão de vídeo pode ser vista, em poucas palavras, como a compressão de uma seqüência de imagens que se sucedem segundo uma variável temporal. Vários padrões foram desenvolvidos ou ainda estão em estudo. No que se refere aos padrões de compressão de vídeo, julgue os itens que se seguem.
Enquanto o MPEG-1 foi especificamente proposto para o armazenamento em mídia digital, o MPEG-2 objetivou prover de forma genérica um padrão dedicado para vídeo a baixa taxa, como é o caso do videofone. Conceitualmente, o algoritmo do MPEG-2 é similar ao do MPEG-1; entretanto, ele é limitado à resolução típica de videofone, ou seja, quadro de 256 × 256 pixels.
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