Pratica-se, na Amazônia Ocidental brasileira, uma agricultura de subsistência caracterizada pelo uso do solo até o esgotamento de sua fertilidade a tal ponto que esse solo não seja mais produtivo, o que implica a escolha de uma nova área para início de nova exploração. Esse sistema tradicional não tem contribuído para a melhoria do nível de vida do produtor rural, além de causar sérios danos ao meio ambiente nas regiões com maior densidade populacional. Esse tipo de agricultura familiar torna o homem itinerante, sempre à procura de novos locais para a produção de subsistência. Uma opção a essa modalidade são os sistemas agroflorestais (SAFs), cujo objetivo é desenvolver formas mais sustentáveis de uso da terra, incrementando a produtividade na propriedade e o bem-estar da comunidade rural. Acerca das culturas de subsistência e dos SAFs, julgue os itens a seguir.
Os exemplos de SAFs apresentados a seguir são promissores para a Amazônia.
Taungya: plantio de espécies agrícolas nos primeiros anos dos povoamentos florestais, que poderia ser utilizado no reflorestamento de áreas de terras firmes degradadas;
Alley cropping (aléias): plantio de árvores em fileiras ou faixas e cultivo agrícola entre as fileiras ou faixas, que poderia ser empregado em áreas declivosas;
Cercas-vivas e quebra-ventos: árvores plantadas em torno de culturas;
Banco de proteína: plantio de árvores em áreas de produção de proteína para corte ou pastejo direto;
Multiestratos: associação de fruteiras e espécies florestais, com a introdução de cobertura e(ou) componente animal dentro do sistema.
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