Na sua origem, na década de 1950, o Sistema Toyota de Produção (STP) foi uma estratégia de manufatura adotada pela diretoria da empresa para evitar grandes estoques e flexibilizar a produção. A essa proposta inicial, foram adicionados outros elementos como: eliminação de desperdícios; valorização do funcionário e criação de ambiente de constante aprendizagem; e a lógica do just-in-time.
Além desses, há uma inversão na relação entre produção e demanda.
A empresa apenas produz o que é demandado (a produção é puxada). Isso posto, considera-se como um dos fatores que sustentam o STP
- A. o fluxo de produção em lotes: a produção e o controle de estoque utilizam o sistema kanban (cartão), em que cada etapa da produção, quando necessita de material, dirige-se à etapa anterior e retira-o, deixando o kanban (cartão), que informa o que deverá ser produzido.
- B. a força de trabalho constituída por nativos que, em nome da recuperação econômica da nação, se submeteriam a serem tratados como engrenagem do sistema, dispostos a qualquer sacrifício por um emprego.
- C. a busca primordial pela produtividade, combatendo desperdícios em todas as atividades existentes na fábrica que não agreguem valor ao produto (inspeções, contagens, filas de espera de materiais, deslocamentos desnecessários ou muito longos e estoques além dos necessários).
- D. a relação entre fornecedor primário e cliente final, visando uniformizar os padrões de qualidade entre as partes envolvidas, e também a diminuição dos lotes de entrega para o mínimo necessário.
- E. a flexibilidade, possibilitada pela capacidade de trocar o ferramental em poucos minutos e passar a produção de um produto para outro. Para o funcionamento ideal dessa função, muitas vezes é fundamental a participação do operador.