Na elaboração de uma especificação, o projetista estabelece um valor nominal e os limites de tolerância. Na fabricação sob controle, determinam-se a média do processo e os limites de controle. Os limites de especificação representam aquilo que se exige no projeto, para que o produto atenda a finalidade para a qual é desejado. Os limites obtidos nas cartas de controle resultam do processo de fabricação empregado e refletem aquilo que o processo é capaz de realizar. Nesta linha de raciocínio, pode-se afirmar que:
se a tolerância do processo não coincidir com a tolerância da especificação, o processo de fabricação deverá ser reajustado ou a especificação deverá ser alterada;
se a tolerância do processo for muito menor que a tolerância de especificação, haverá redução no custo do processo de fabricação, que tem uma qualidade superior ao especificado;
a tolerância de especificação é medida pelo controle da média e desvio padrão de amostras retiradas do processo produtivo, em tempos previamente definidos pelas normas vigentes;
a carta de controle da média é necessária e suficiente para processos de fabricação em que o limite inferior de controle é maior que o limite superior de especificação;
a carta de controle do desvio padrão ou da amplitude pode substituir a dispersão no limite superior da média com relação ao limite superior de especificação.
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