A partir de estudos de base psicanalítica sobre relações dos educadores de instituições-abrigo e crianças abrigadas, Almeida de Sousa e colaboradores (In: Ferreira e Ghirardi, 2016) observam que o caráter de transitoriedade da instituição-abrigo
- A. promove a desvalorização da instituição em relação à família e pode ser visto como impedimento para o estabelecimento de vínculos.
- B. aumenta a probabilidade de adaptação e disponibilidade afetiva da criança à família que venha a abrigá-la definitivamente no futuro.
- C. justifica o desestímulo à formação de vínculos afetivos da criança com profissionais das instituições, a fim de evitar novas rupturas de laços vivenciada por ela.
- D. fundamenta a necessidade de uma atuação dos profissionais focada no aqui-agora, compatível com a curta duração do vínculo com a criança.
- E. legitima a prioridade do regime disciplinar nas instituições- abrigo, com vistas a aumentar a probabilidade de êxito de uma adoção por família estruturada e funcional.