Um fenômeno comum entre mulheres vítimas de relações violentas é que raramente elas empregam o termo violência ao relatarem as agressões sofridas. Para Gláucia Diniz (In: Fères-Carneiro, 2016), essa dificuldade indica
- A. a esperança de que as relações harmoniosas sejam restabelecidas com a intervenção jurídica, sem risco de punição excessiva para o agressor.
- B. a crença de que, no fundo, a agressão ocorreu por falha sua, trazendo para si a culpa pelas agressões sofridas na relação.
- C. o esforço em manter uma relação não mais do que tangencial com o sistema jurídico, visto com profunda desconfiança.
- D. a tendência a reconhecer como violência somente as agressões que levam a danos físicos visíveis e significativos.
- E. a distância entre as experiências vividas e a possibilidade de reconhecimento e nomeação dessas experiências.