Erik Erikson, conforme indica Matheus (2012), é um dos nomes de referência quando o tema é adolescência. O ponto focal da visão do autor é o da identidade. Na sua visão, a vivência e a superação da crise de identidade consistem essencialmente em
- A. usar o período de moratória como um laboratório de experimentação para se comportar de forma até então proibida, de modo a elaborar um código moral próprio independente dos valores impostos pelas figuras parentais.
- B. construir uma narrativa histórica individual, como sujeito psíquico, que leve ao estabelecimento de uma noção de eu coesa e definitiva que sirva de referência para a movimentação no território social.
- C. elaborar o luto pela perda da infância e do senso de proteção oferecido pelas figuras parentais, para então buscar novos objetos nos quais investir libido, de modo a desenvolver um senso de pertencimento.
- D. reunir a multiplicidade de imagens e papéis dos vários eus experimentados, e promover um sentimento de continuidade e pertencimento bastante distanciado da fragmentação que domina os processos inconscientes.
- E. conciliar o real, o imaginário e o simbólico na constituição de uma noção de eu relativamente estável, que servirá de bússola para a elaboração de um projeto de vida a ser buscado.