Anna Freud, como destaca Matheus (2012), é considerada a primeira psicanalista a tomar a adolescência como tema de investigação. Para a autora, a adolescência é
- A. inaugurada com o desligamento do adolescente das figuras parentais, a fim de que a libido, liberada com a resolução do conflito edípico, possa ser investida e fixada em um objeto libidinal estável.
- B. definida pela ocorrência inédita de um embate entre as forças instintivas do id e as forças de contenção egoica, no qual o uso de defesas primitivas não configura uma dinâmica patológica, ao contrário do que se dá em períodos posteriores à vida.
- C. caracterizada pela incapacidade de estabelecer vínculos objetais, dado o predomínio do investimento narcísico da libido que possibilitará, ao adolescente, aceitar as alterações corporais e definir a identidade.
- D. determinada pelas transformações fisiológicas da puberdade, sendo o adolescente essencialmente uma criatura do instinto, dado o significativo afluxo de energia instintiva que ocorre nesse período.
- E. marcada por um desequilíbrio físico compensado por extrema rigidez mental, necessária para que as funções adaptativas do ego fragilizado possam conter o excesso de pressão da energia do id.