A dependência de álcool (etanol) representa um grave problema de saúde pública, com sérias conseqüências médicas, sociais e econômicas. Os efeitos do álcool sobre o sistema nervoso central, fígado, trato gastro-intestinal, pâncreas e coração são conhecidos e dependem fundamentalmente da quantidade ingerida e do tempo de utilização. O álcool é metabolizado pela ação de duas enzimas, a desidrogenase alcoólica — que transforma etanol (CH3CH2OH) em acetaldeído (CH3CHO) — e a desidrogenase aldeídica, que metaboliza o acetaldeído em acetato (CH3COO). Geralmente, é preciso que o etanol atinja concentrações sanguíneas na ordem de milimol para que seus efeitos sejam percebidos. Uma concentração de 0,1% significa que a pessoa tem uma parte de álcool em 1.000 partes de sangue. A quantidade ingerida pode ser determinada no sangue, na urina ou pelo ar expirado, e essas medidas são especialmente importantes para avaliar o papel do álcool em acidentes automobilísticos, suicídios, crimes, violência familiar e outras formas de injúria intencional ou não-intencional. Julgue os itens abaixo, relativos ao uso e à ação do etanol.
O álcool provoca aumento da diurese porque aumenta a liberação de vasopressina.
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