A determinação de saliva em pele humana é um dado importante para a análise forense. Se for possível identificar a presença de saliva em alguma região da pele de um indivíduo, isso pode levar a uma análise de DNA e à identificação da pessoa que deixou os traços de saliva. A espectroscopia de fluorescência pode ser usada com vantagens na detecção de saliva seca em pele, pois é um método rápido e não-destrutivo. Basicamente, o método constitui-se na remoção da saliva seca do local com uma escova apropriada e a dissolução da mesma em solução de KC. Em seguida, registra-se um espectro de emissão com excitação em 282 nm de uma amostra-controle (pele molhada apenas com água, depois seca e raspada) e outro da amostra suspeita de conter saliva. Um pico de emissão entre 345 nm e 355 nm, com intensidade significativamente superior ao controle (cerca de 98% acima), é uma forte indicação da presença de saliva. O perfil de fluorescência da saliva é muito semelhante ao obtido para soluções aquosas puras de amilase e triptofano.
Com relação à técnica descrita no texto, julgue os itens subseqüentes.A emissão fluorescente envolve a transição entre um estado eletrônico excitado singleto e o estado fundamental singleto; já na emissão fosforescente, a transição envolve um estado eletrônico excitado tripleto e um estado fundamental singleto.
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