A bacia do Paraná abriga uma sucessão sedimentar-magmática com idades entre o Neo-Ordoviciano e o Neocretáceo, que se estendem pelo sul do Brasil, Paraguai, Argentina e Uruguai. A respeito da bacia do Paraná, afirma-se que
se formou a partir de um processo de estiramento crustal que gerou o rifte do Paraná, em resposta à fragmentação do Gondwana, dando origem à sinéclise que acomoda os sedimentos e basaltos nela presentes.
sua coluna estratigráfica revela um registro sedimentar contínuo, com sedimentação em ambientes marinhos e continentais.
seu registro estratigráfico documenta a tendência progressiva de continentalização dos sistemas deposicionais, onde os estratos marinhos, ali presentes desde o Neo-Ordoviciano, são dominados, no Mesozoico, pelos desertos arenosos.
o Carbonífero e o Eotriássico marcam uma fase de quietude tectônica, com pouca subsidência da bacia, com registros de fenômenos de glaciação continental e pequenas ingressões marinhas.
a reativação Sul-Atlantiana (Wealdeniana) não afetou essa bacia, como indicam a ausência de estruturas e a deposição contínua associada aos espessos arenitos eólicos da formação Botucatu.
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