Considerando que a intervenção do psicólogo junto a adolescentes, em cumprimento de medida socioeducativa, não pode prescindir de uma contextualização da questão em sua dimensão política, social e ética, assinale a alternativa incorreta.
A intervenção do psicólogo insere-se em uma incursão para reconhecer e compreender o sofrimento do adolescente, promovendo contextos de possibilidades para sua legitimação e ressignificação.
Concerne ao psicólogo, antes de tudo, o resgate do adolescente em conflito com a lei encarado como um sujeito com voz e vez diante da cena na qual situa sua atual condição de vida, e, portanto, alvo de uma intervenção judicial.
A intervenção psicológica na justiça implica o reconhecimento de um sujeito que porta uma demanda que cabe decodificar e compreender.
O propósito do psicólogo é o resgate do sujeito adolescente que sofre de algo que só com ele pode-se conhecer.
O psicólogo, no contexto da justiça, fica impedido de atender a demandas clínicas do sujeito, devendo seguir a rigor sua função primordial de assessorar o juiz na definição da sentença.
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