Rita, com 83 anos de idade, com doença pulmonar crônica, chegou ao vigésimo dia de internação, período em que passou por vários tipos de exames, dos mais simples aos mais invasivos. Ainda sem um diagnóstico preciso que explicasse a intensificação dos sintomas de fadiga extrema, seria necessário prosseguir os exames. Há seis meses, o irmão de Rita, após duas semanas de internação no mesmo hospital, faleceu. A lembrança desse irmão, que sempre foi muito próximo a ela, ainda está muito viva. "Foi como se tivesse sido ontem", diz ela, cujo maior desejo é voltar para sua casa, já não mais suportando a permanência naquele hospital, apesar de todo apoio que recebe dos filhos e da equipe médica. A partir do caso hipotético acima, julgue os itens a seguir, acerca da intervenção ética do psicólogo junto à pessoa doente.
É ético considerar a saúde e o bem-estar do paciente como primordiais, o que implica a suposição legal de que, para preservar a vida, os cuidados médicos e psicológicos necessitam da permissão do paciente, respeitando o princípio da não-maleficência, conferindo a Rita a independência de vontade e ação e a informação sobre o tratamento e suas implicações.
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