Leia o fragmento de caso abaixo:
A mãe chegou com seu filho de 14 anos a uma instituição de saúde pública para a primeira entrevista. A queixa inicial era de que o filho "estava sem escola". Ele havia sido expulso da 5a série por problemas disciplinares, brigas, desafios à autoridade dos professores, displicência em relação aos deveres de casa e às matérias escolares, com exceção de História, que ele gostava particularmente. Numa segunda sessão, em que a mãe foi atendida individualmente, ela relata que o filho é adotivo. Relata também que foi o marido quem escolheu adotar a criança e que ela era estéril. O casal decidiu não relatar a adoção para o filho.
Partindo da hipótese de que a adoção é a base da sintomatologia do filho, podemos supor que a questão central contida neste fragmento clínico é:
uma dificuldade do filho de entender e aceitar as normas e regras escolares.
uma questão não resolvida do casal sobre a decisão do marido de adotar uma criança sem o compartilhamento da esposa.
uma questão não resolvida do casal sobre a esterilidade da mulher.
uma demanda de esclarecimento de sua origem, sua história, pelo filho.
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