Psicologia - Psicologia Escolar - Fundação CEFETBAHIA / Centro Federal de Educação Tecnológica da Bahia (CEFETBAHIA) - 2006
Hervé Ramon, no Prólogo do livro A causa dos alunos, escreve: "Um aluno, explica Marguerite Gentzbittel, não é apenas um cérebro e uma média trimestral. É uma roupa e acessórios, é pitoresco e intrigante, é carne e osso, é mentira e solidão, é ausência, preguiça, vida e, às vezes, morte." Tal qual diz o texto, é muito provável o psicólogo na escola ter de lidar com a morte de alunos. Numa ocasião desta, o mais indicado é o psicólogo
evitar que os alunos da turma do colega falecido se entristeçam, façam o luto, fazendo um trabalho na turma para que os alunos se reanimem, pois se trata de uma ocasião especial que não faz parte do cotidiano de uma escola.
ir à turma do aluno falecido fazer uma palestra sobre a morte, afim de que os colegas do falecido possam enfrentar a perda de uma forma racional e não excessivamente sentimental, o que provavelmente acarretaria quedas no rendimento intelectual dos alunos.
permitir que os alunos da turma façam o luto da perda do colega, chorem, respeitando o momento deles, se colocando à disposição mas sabendo que este é um momento só da turma e que só o tempo fará eles naturalmente viverem e passarem o luto, através do entendimento de que a morte, apesar de trágica, faz parte do cotidiano da vida.
ir à turma do falecido para chorar com os colegas dele a perda do ente querido. Esta seria a única forma de o psicólogo demonstrar sua solidariedade e fazer com que o luto seja vivido da forma mais rápida possível.
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