Marcos, com 9 (nove) anos, foi encaminhado para um serviço municipal cujo objetivo é erradicar o trabalho infantil. Marcos relatou que há um ano abandonou a escola e que, na época em que a freqüentava, não aprendia as operações mais simples de matemática, e que seus professores consideravam que ele tinha dificuldades de concentração e de memorização. Atualmente, Marcos vende balas nas ruas, mostrandose capaz de rapidamente calcular preços, fazer o troco e negociar abatimentos para quem compra grandes quantidades. Um psicólogo que adote uma perspectiva que não naturalize o fenômeno psicológico poderá avaliar da seguinte forma a situação de Marcos:
Na época em que esteve na escola, ele apresentava problemas de maturação neurológica.
Os profissionais da escola não atuaram como mediadores de sua aprendizagem.
Os problemas que apresentava na escola exigiam a atuação de um psicólogo educacional.
As dificuldades de memorização e de concentração não se manifestam na rua.
As dificuldades de Marcos não tinham qualquer relação com o modelo de ensino e a qualificação dos professores.
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