Lúcia tem 12 anos de idade, é de nível socioeconômico médio e reside com os pais e dois irmãos de 9 e de 10 anos. Diagnosticou-se que Lúcia tem um tipo de câncer que está sendo tratado inicialmente com quimioterapia e que, se necessário, será tratado com cirurgia. A criança está apresentando náusea, recusa alimentar e ansiedade antecipatória às sessões de quimioterapia. Desde que houve o diagnóstico, o pai tem referido dores no estômago e a mãe tem tido excessiva queda de cabelos e muita dor de cabeça. Os pais estão temerosos sobre o resultado do tratamento, ansiosos, insones, inapetentes, irritados e pouco disponíveis para realizar atividades rotineiras com os outros filhos. O caçula da família começou também a recusar refeições, fazer demandas para dormir no quarto dos pais e seu rendimento escolar caiu muito no último bimestre. A avó materna, uma senhora aposentada, saudável e bem disposta, ofereceu-se para passar uma temporada na casa da família e ajudar com as demandas da rotina doméstica, do tratamento e das outras crianças. Os pais de Lúcia recusaram a ajuda porque não queriam expor a mãe e sogra ao estresse gerado pela experiência do câncer na família.
Acerca do caso hipotético relatado, julgue os itens que se seguem.
A intervenção psicológica deve promover o restabelecimento de atividades de lazer em família e a atenção diferenciada aos filhos menores, mesmo durante o tratamento de Lúcia.
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