Sobre o processo de reforma psiquiátrica no Brasil, é incorreto afirmar.
O Hospício Pedro II é um dos marcos do momento histórico no qual a loucura passa a ser considerada como doença mental e, portanto, merecedora de um espaço social próprio, o hospício, que deve servir a sua reclusão e tratamento.
Nos anos 80, surge o Movimento dos Trabalhadores em Saúde Mental (MTSM) o qual privilegia a discussão e a adoção de práticas de desinstitucionalização.
A reforma psiquiátrica vincula-se, idologicamente, ao movimento de higiene mental, cristalizado na Liga Brasileira de Higiene Mental, cujo princípio fundamental é o combate a posturas eugenistas, xenofóbicas, antiliberais e racistas.
O Centro de Atenção Psicossocial (Caps), enquanto serviço de assistência que promove a desinstitucionalização da loucura, inclui, dentre suas ações, o atendimento em grupo (psicoterapia, grupo operativo, oficina terapêutica etc.).
Na década de 60, vemos a instituição de um modelo privatizante, o qual se caracteriza pela transformação da doença mental em mercadoria.
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