Uma senhora de sessenta e cinco anos de idade chegou a uma farmácia e, muito preocupada com o aparecimento de vários casos de dengue em sua vizinhança, pediu conselhos ao farmacêutico sobre qual repelente ela deveria comprar. Suas dúvidas principais eram sobre a escolha da apresentação em creme ou aerossol e sobre a possibilidade de a dietiltoluamida, presente nos repelentes, causar alguma irritação na pele. Além disso, como ela não queria gastar muito, gostaria de saber se poderia usar o repelente de adultos em sua neta de um ano de idade e se seria seguro reaplicá-lo a cada três horas. Nessa situação hipotética, de acordo com os critérios técnicos pertinentes, o farmacêutico deveria
informar que repelentes na forma de cremes, loções ou aerossóis, desde que contenham a mesma concentração do princípio ativo, possuem exatamente o mesmo risco de causar irritação na pele.
contraindicar o repelente de adulto para crianças, pois estas são mais sensíveis a alguns toxicantes, devido à menor presença de algumas proteínas plasmáticas no sangue e à menor atividade das enzimas do citocromo P450.
explicar que, desde que o repelente não seja engolido pela criança, a reaplicação tópica é segura, uma vez que, por ser o repelente aplicado apenas na pele, o risco independe da frequência de exposição.
sugerir que a senhora evitasse o uso de repelentes, pois, assim como as crianças, idosos são mais suscetíveis aos efeitos tóxicos de xenobióticos, devido à maior biotransformação dessas moléculas no organismo dos idosos em relação a um adulto jovem, produzindo mais agentes tóxicos.
explicar que, devido ao fato de os cremes hidratarem a pele, são mais seguros contra a irritação e, portanto, recomendados na formulação em creme para adulto tanto na paciente idosa quanto na sua neta.
{TITLE}
{CONTENT}
{TITLE}
Aguarde, enviando solicitação...