Empregados para o tratamento da insuficiência cardíaca congestiva há mais de 200 anos, os compostos digitálicos são extraídos principalmente de plantas da família das apocináceas, como Digitalis lanata e Digitalis purpurea. Seus produtos mais utilizados são a digoxina e a digitoxina, cujas meias-vidas no organismo humano são de aproximadamente 40 horas e 6 dias, respectivamente. Ambas as drogas são medicamentos de índice terapêutico baixo. Para evitar efeitos tóxicos, os níveis plasmáticos de digoxina não devem ultrapassar o valor de 2 ng/mL e, os de digitoxina, 35 ng/mL. A digitoxina, diferentemente da digoxina, é extensivamente metabolizada pelo fígado. O volume de distribuição aparente da digoxina é de 9 L/kg de peso corporal, enquanto o da digitoxina é de somente 0,5 L/kg. Uma outra diferença é que 97 % das moléculas de digitoxina se ligam a proteínas plasmáticas, enquanto somente 25 % das de digoxina encontram-se ligadas.
Considerando essas informações, julgue os itens subseqüentes.
Em geral, a ligação de uma toxina às proteínas plasmáticas favorece seu metabolismo e sua excreção renal por filtração glomerular.
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