Texto para as questões de 36 a 42
De acordo com dados epidemiológicos recentes, cerca de 8% da população brasileira entre 30 e 69 anos de idade é portadora de diabetes. Esse índice aumenta para 17% para os brasileiros com mais de 60 anos de idade. Como uma significativa proporção de diabéticos do tipo 2 é formada por assintomáticos ou oligossintomáticos, o diagnóstico da doença é, em geral, feito tardiamente. Assim, complicações macro e microvasculares estão freqüentemente presentes quando se detecta a hiperglicemia. Entre as alterações microvasculares, a retinopatia e a nefropatia constituem as principais causas de perda visual e de diálise. A neuropatia periférica e o comprometimento vascular periférico causado pela macroangiopatia e o surgimento de infecções favorecem o aparecimento de úlceras do chamado pé diabético.
Diversos casos de diabetes do tipo 1 apresentam etiologia autoimune, em que células beta são alvo de ataque pelo sistema imune do próprio indivíduo. Também se observa, em alguns casos, a existência de anticorpos antiinsulina. Considerando os aspectos relacionados ao diabetes citados no texto, assinale a opção correta em relação às diversas provas de imunodiagnóstico.
Testes imunoenzimáticos e de imunofluorescência apresentam maior sensibilidade que os de imunodifusão.
Para a realização do teste de imunodifusão simples, deve-se colocar apenas o antígeno em gel de ágar para avaliar sua velocidade de difusão.
Para a realização do teste de imunodifusão dupla, deve-se colocar em um poço em um gel de ágaro antígeno e, em outro, o anticorpo. Quando antígeno e anticorpo se encontram, começam a se difundir pelo gel.
A imunoeletroforese é utilizada para identificar anticorpos de natureza nucleotídica.
Testes de aglutinação indireta usam como antígenos as próprias proteínas de membrana das hemácias.
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