Texto para as questões de 43 a 48
A infecção pelo vírus da imunodeficiência humana, HIV-1, provocou consideráveis modificações na sociedade e na prática médica e laboratorial a partir da década de 80 do século XX. O risco de transmissão pelo contato de sangue contaminado com lesões na pele tornou rotineiros alguns procedimentos de segurança antes pouco utilizados, uma vez que a taxa de infecção em profissionais da saúde é de 3 para 1.000. Em algumas regiões, a incidência dessa infecção em mulheres chega a 24% por ano, e 5% dos usuários de drogas injetáveis são portadores do vírus HIV-1. Infecções oportunistas, como a pneumonia por Pneumocystis carinii, passaram a apresentar maior incidência, fazendo-se necessário o uso de diversos recursos laboratoriais não somente para o diagnóstico e o acompanhamento da infecção por HIV como também para o acompanhamento das próprias infecções oportunistas.
No que concerne aos vários aspectos do diagnóstico laboratorial da infecção por HIV, citado no texto, assinale a opção correta.
A infecção por HIV freqüentemente apresenta uma redução na população de linfócitos CD4 negativos, isto é, que não apresentam a molécula CD4 em sua superfície.
Devido à característica de invasão celular do vírus HIV, não é viável detectar proteínas virais por dosagens séricas.
O organismo humano não consegue produzir anticorpos contra o vírus HIV-1.
Existem ensaios capazes de detectar, no plasma, RNA viral do vírus HIV.
O método de diagnóstico do HIV denominado western blot, que utiliza cromatografia para a detecção, é mais sensível que os testes que usam eletroforese.
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