Ao apresentarem e discutirem as competências específicas da filosofia, os Parâmetros Curriculares Nacionais do Ensino Médio (PCNEM) entendem que "debater, tomando uma posição, defendendo-a argumentativamente e mudando de posição face a argumentos mais consistentes" é
a única competência com a qual se articula o objetivo de interpretar/traduzir os conhecimentos essencialmente abstratos da filosofia, a partir de uma prática dialógica e da mediação, articulada ao exercício da contextualização.
a competência a partir da qual melhor se poderia trabalhar a percepção e análise crítica do cenário de fragmentação cultural em que estamos imersos, tendo em vista os processos de autonomia das esferas da ciência, do direito e da arte.
uma competência que não diz respeito apenas à filosofia, sendo relevante para a competência global de aprender a aprender, embora seja também qualificada como "síntese" das demais competências especificamente filosóficas.
uma proposta indispensável, por mobilizar todas as competências, mas que deve ser trabalhada com cuidado para não incidir diretamente sobre o conteúdo programático, o que pode inviabilizar o planejamento do professor.
parte essencial do ensino filosófico, mas que não deve dar a entender que se possa sempre determinar qual o argumento mais consistente, ou que este seria suficiente para levar alguém a mudar automaticamente sua posição.
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