No século XVIII, para o ateísmo dos filósofos, suprimese a noção de Deus, mas não a idéia de que a essência precede a existência. O existencialismo ateu, que eu represento, é mais coerente. Declara ele que há pelo menos um ser no qual a existência precede a essência, um ser que existe antes de poder ser definido por qualquer conceito, e que este ser é o homem (...).
É sabido que Sartre considerava seu ateísmo mais completo que o de seus antecessores. A partir do texto supracitado é correto afirmar:
O ateísmo sartreano é mais completo por refutar os pressupostos lógicos de todo teísmo, embora concorde com alguns de seus pressupostos metafísicos.
Para Sartre, o ateísmo do século XVIII é falho porque nega a tese de que toda existência é precedida por uma essência.
O ateísmo sartreano é mais completo porque não nega apenas a idéia de Deus, mas também a tese metafísica de que a essência precede a existência.
O ateísmo sartreano é mais radical por retomar a argumentação dos céticos pirrônicos e voltá-la contra toda metafísica.
O ateísmo sartreano é mais radical, pois, recusa tanto a tese da existência de Deus quanto a moral ligada ao cristianismo, a qual o século XVIII deixara intacta.
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