Célia, de 50 anos de idade, busca o setor de saúde do trabalho solicitando ajuda quanto aos cuidados que dispensa à mãe, de 84 anos de idade, que, apesar de andar e falar muito bem, se recusa a realizar qualquer atividade sem o auxílio de uma das duas filhas com quem mora. Célia é copeira de uma empresa, cumprindo jornada de seis horas. Para conciliar o cuidado com a mãe e seu trabalho, procura maximizar seu tempo, impondo uma rígida rotina de higiene e de alimentação à mãe, que insiste em não cumprir, adotando atitudes de rebeldia, com o que Célia se irrita e perde o jeito nos cuidados. Há dois anos as dificuldades só aumentaram, suas saídas se restringem à igreja e ao trabalho, ao qual vem faltando com freqüência queixando-se de insônia. Relata que a irmã mais velha apenas faz companhia à mãe, já que não consegue ajudar no banho, nem é atenta quanto ao horário das medicações, mas é afetuosa com a mãe, o que faz com que Célia se sinta culpada após suas intervenções mais incisivas. A respeito das orientações que o psicólogo pode fornecer à Célia acerca dos cuidados ao cuidador, assinale a opção correta.
O psicólogo discutirá com Célia sobre possíveis manejos comportamentais, sobre a necessidade ou não de medicação para ela própria e sobre os riscos da medicação excessiva no caso de sua mãe.
Célia deve ser alertada quanto a sua irritação e impaciência, consequência da sobrecarga que sofre nesse papel de cuidadora e que precisará contratar uma enfermeira para que ela possa cuidar da própria saúde.
O psicólogo após acolher a queixa de Célia, deve sugerir que ela participe de cursos destinados aos cuidadores, para que possa entender melhor sua situação e obter novos recursos para o cuidado com a mãe idosa e consigo mesma na situação que enfrenta.
O psicólogo de forma diretiva e assertiva criticará Célia sobre o fato de que, ao atender apenas as necessidades básicas da mãe, está deixando de beneficiar-se de uma relação mais afetiva com a mesma.
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