Segundo Aristóteles, a analítica tem por objeto a demonstração, quer dizer, a dedução que parte de premissas verdadeiras; por sua vez, a dialética tem por objeto os raciocínios que se assentam sobre opiniões prováveis. Para esse filósofo, a dialética é uma arte intermediária entre a retórica e a analítica. De acordo com Aristóteles, a analítica coincide com o que foi chamado de lógica formal: o estudo dos conceitos, juízos e raciocínios, considerados nas formas em que são enunciados, abstraindo-se da matéria ou do conteúdo a que se aplicam. O raciocínio é a operação discursiva por meio da qual se conclui que uma ou várias proposições (premissas) implicam a verdade, a probabilidade ou a falsidade de outra proposição (conclusão). Nesse contexto de analítica do discurso demonstrativo, destaca-se o silogismo: todo raciocínio dedutivo rigoroso, que não supõe nenhuma proposição estranha subentendida.
No que concerne às ideias apresentadas no texto acima, assinale a opção correta.A dialética tem o mesmo valor argumentativo no pensamento tanto de Aristóteles quanto de Platão.
A analítica aristotélica pressupõe os seguintes princípios: a identidade do representado na dimensão do conceito, a não contradição na dimensão do enunciado, a ordem de fundamento e a consequência na conexão entre os enunciados.
Toda linguagem e toda forma de discurso são objeto da analítica de Aristóteles.
A lógica formal leva em consideração o conteúdo do pensamento.
A lógica formal estuda, essencialmente do ponto de vista psicológico, os atos de conceituar, julgar e raciocinar, visto que tem como objeto os conceitos, juízos e raciocínios.
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