Na compreensão dos fins da natureza humana, a filosofia vai mais longe que o senso comum, segundo Kant.
O senso comum, no pensamento de Kant, tem um alto valor positivo no campo das discussões teóricas (sobre o conhecimento), e não no campo das decisões práticas (sobre o agir).
Pode-se interpretar o senso comum kantiano, no campo da razão prática, como próxima à noção de bom senso, introduzida por Descartes.
Segundo Kant, o filósofo está em condições melhores de julgar as questões imediatas da vida prática do homem do que o homem que segue com bom senso as noções do senso comum sobre os fins do viver humano.
De acordo com Kant, no campo da vida prática, o senso comum é grosseiro e, por isso, incapaz de julgar bem em face das sutilezas das decisões humanas.
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