Em seu último escrito, Teses sobre o conceito de história (1940), Walter Benjamin propõe um método de análise da história, que, ao contrário do marxismo ortodoxo, não visa estabelecer, por meio da estrutura, as leis que dominam a história, mas antes a percorrer os seus desvios, a interrogar o que, sendo superestrutural, é também marginal, para ver nesses restos desfeitos a força explosiva que pode fazer que a história dê o salto da revolução, aquele salto que a livra dos vínculos de um continuum que tudo nivela, porque progride sem nunca poder salvar. Nessa perspectiva, ele afirma: Marx diz que as revoluções são locomotivas da história. Talvez seja exatamente o contrário. Talvez as revoluções sejam o cabo do freio de emergência da humanidade que viaja nesse trem.
Acerca das ideias expressas acima, assinale a opção correta.Na concepção de W. Benjamin, o que é fragmentário não tem importância na leitura da história, pois o que importa é a visão do todo.
Na visão de W. Benjamin, é preciso ver o todo no fragmento. O todo no contínuo é uma visão distorcida produzida pelos vencedores.
O que é essencial na leitura da história de Walter Benjamin é a continuidade do processo histórico, o progresso que se dá em nível de estruturas fundamentais da realidade social.
Walter Benjamin considera que o que move a história são as revoluções.
Para Walter Benjamin, é importante narrar a história a partir dos vencedores, e não dos vencidos.
{TITLE}
{CONTENT}
{TITLE}
Aguarde, enviando solicitação...