Leia o texto abaixo.
São, pois, os sofistas que irão consumar a inflexão antropológica da filosofia grega. A própria designação sophistês, que engloba o saber teórico e as habilidades práticas, revela que o homem e suas capacidades passam a ser o objeto principal da filosofia. Algumas das ideias diretrizes que irão constituir uma constelação conceptual permanente na concepção ocidental do homem são formuladas pela primeira vez claramente no contexto da ilustração sofística ateniense (LIMA VAZ, H. C. Antropologia filosófica. Volume I. Edições Loyola, 2010).
Com base no texto e em seus conhecimentos, assinale a alternativa que NÃO convém à antropologia sofística:
O conceito de natureza humana (anthropinê physis) com seus predicados próprios e com as exigências que lhes são essenciais;
A oposição entre a convenção (nómos) e a natureza (physis) na organização da cidade e nas normas de agir individual, dando origem às primeiras teorias do convencionalismo jurídico.
A concepção de um desenvolvimento progressivo da cultura, de Mênon.
A análise do homem como ser de necessidade e carência, ao qual compete suprir com a cultura o que lhe é negado pela natureza.
A ideia fundamental de homem como zoon logikón, ou seja, dotado de palavra e discurso capaz de demonstrar e persuadir.
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