"Com efeito, ao falar do caráter de um homem não dizemos que ele é sábio ou que possui entendimento, mas que é calmo ou temperante. No entanto, louvamos também o sábio, referindo-nos ao hábito; e aos hábitos dignos de louvor chamamos virtudes." (Aristóteles, Ethica Nicomacheia, 1103b 11).
Das alternativas abaixo, NÃO correspondem à doutrina aristotélica da virtude:
Como hábitos, as virtudes são modos constantes de agir que se adquirem pelo exercício, não sendo, assim, inatas.
Sendo a política superior à ética, é em A Política de Aristóteles que encontraremos a síntese das virtudes que constituem a arete, a virtude ou excelência ética.
As virtudes intelectuais ou dianoéticas operam na parte racional do homem, isto é, na razão.
As virtudes práticas ou éticas operam na parte irracional do homem, nas suas paixões ou apetites, guiadas racionalmente.
A virtude se define como meio termo ou justa medida entre os extremos da falta e do excesso, sendo a virtude da coragem o justo meio entre os extremos da temeridade e da covardia.
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