A maioria dos automóveis utiliza um motor de combustão interna a gasolina/álcool. Na câmara de combustão do motor, uma mistura de vapor de gasolina/álcool e ar é comprimida e inflamada por uma centelha originada nas velas. Os gases produzidos se expandem realizando trabalho e, em seguida, são eliminados pelo escapamento, completando um ciclo, que se repete. A figura acima representa um modelo que descreve o comportamento da pressão em função do volume dentro da câmara de combustão. Esse modelo é conhecido como ciclo Otto. Ele é constituído de quatro transformações: duas adiabáticas e duas isométricas alternadas. Os motores com essas características são classificados como de quatro tempos.
► A mistura de vapor de gasolina/álcool e ar entra em A (admissão) e é comprimida adiabaticamente (compressão) até B.
► De B para C (ignição), o volume permanece constante e a mistura é aquecida: a pressão e a temperatura aumentam devido à centelha elétrica da vela que produz a ignição da mistura.
► Em seguida, de C para D (expansão), os gases expandem-se adiabaticamente, realizando trabalho.
► Finalmente, de D para A (descarga), tem-se um resfriamento isométrico, que completa um ciclo.
No ciclo, V 1 e V 2 são, respectivamente, os volumes mínimo e máximo da mistura no cilindro. A razão V2/V1, chamada taxa de compressão, é da ordem de 8 para motores modernos de combustão interna.
Com base nas informações acima, julgue os itens a seguir.
Considerando o combustível do ciclo Otto, mostrado como um gás ideal com taxa de compressão igual a 8, como descrito no texto, a razão entre as pressões nos pontos C e D será dada pela relação: , em que R é a constante dos gases ideais e CV é o calor específico do gás a volume constante.
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