Assinale a opção INCORRETA:
Até muito recentemente, entre as tradições psicopatológicas mais comuns, era corrente encontrar uma compreensão fenomenológica que tomava a dimensão social com algo que jazia completamente na mente de cada indivíduo.
Alguns autores contemporâneos têm proposto uma compreensão unificada da Depressão em termos de um transtorno do senso comum ou de um transtorno da ipseidade/hiperreflexividade.
O ser-no-mundo, concepção de sujeito sugerida pela psicopatologia do ser social, não dizia apenas de um sujeito reflexivo, da narrativa, produto da relação intersubjetiva mediada pela linguagem, mas antes e também do ser que subjaz e antecede este sujeito narrativo. Ou seja, esta psicopatologia tratou também da experiência do ser em sua dimensão corporal, préreflexiva.
A observação do fenômeno da disfunção social pela lente da psicopatologia do senso comum desautoriza, por causa do modo como a sua produção é compreendida, qualquer separação entre ações de tratamento e reabilitação. Neste contexto, as estratégias de treinamento de habilidades sociais perdem relevância, assim como as estratégias que buscam ajustamento social pelo treinamento da capacidade de internalizar regras e comportamentos sociais. Ganha importância o desafio de construção de atividades e ações de reabilitação que possam dialogar com a experiência vivida desses sujeitos e com os modos de produção das dificuldades de relação com o mundo presente em cada quadro psicopatológico.
O terceiro uso para o termo fenomenologia em psicopatologia pode ser identificado em alguns autores da Europa Continental (dentre eles: Alemanha, Dinamarca, Itália e Holanda), América do Norte, América do Sul e Japão. Baseado em filósofos como Husserl, Heidegger e Merleau- Ponty, autores como Parnas, Stanghellini, Sass, Davidson, Kimura e outros, atribuem à fenomenologia um sentido que está para além do método empírico que favorece o acesso ao fenômeno psicopatológico. Descrever e compreender o fenômeno conhecendo sua forma e conteúdo é apenas uma das aspirações expressas pela utilização do termo fenomenologia, mas não o seu eixo.
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