Os profissionais de uma Unidade Básica de Saúde (UBS) de um município realizaram um seminário de capacitação para os Agentes Comunitários da Saúde (ACS). O residente de fisioterapia ficou responsável por apresentar uma atividade prática acerca dos procedimentos recomendados para a mensuração adequada da pressão arterial (PA) e por dar orientações acerca do tratamento não medicamentoso da hipertensão arterial sistêmica (HAS). Na simulação com um voluntário, o residente explicou e orientou que o paciente deverá, previamente à aferição, permanecer em repouso por pelo menos um minuto e não conversar durante o procedimento. Orientou, ainda, que o paciente esvazie a bexiga, não ingira alimentos, bebidas alcoólicas ou café e não fume nos trinta minutos anteriores. Em seguida, posicionou o voluntário na posição sentada, com as pernas descruzadas, com os pés apoiados no chão e o dorso recostado na cadeira. O braço de aferição da PA foi apoiado na altura do coração (nível do ponto médio do esterno), livre de roupas, com a palma da mão voltada para cima e o cotovelo ligeiramente fletido. O manguito foi colocado no terço médio do braço, com a borda a cerca de três centímetros acima da fossa cubital e, após a palpação da artéria braquial, o diafragma do estetoscópio foi colocado sobre a artéria. Em seguida, inflou rapidamente o manguito até ultrapassar um valor estimado de 20 mmHg a 30 mmHg (estimado pela palpação da artéria) e procedeu com a deflação lentamente. A pressão sistólica foi confirmada pela ausculta do primeiro som (fase I de Korotkoff), que é, em geral, fraco, seguido de batidas regulares, e a pressão diastólica foi confirmada no desaparecimento dos sons (fase V de Korotkoff). Ao final da atividade prática o residente informou que os exercícios aeróbios (isotônicos), complementados pelos exercícios resistidos, promovem reduções da PA, estando indicados para o tratamento da hipertensão arterial sistêmica (HAS). Destacou ainda que, pa A recomendação do residente para que o paciente não faça ingestão de café nos minutos anteriores à aferição da PA é desnecessária, pois não há evidências científicas que sustentem essa orientação.
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