Existem diversas modalidades terapêuticas com pacientes borderline. A abordagem cognitivo-comportamental, utilizando métodos específicos que objetivam trabalhar a impulsividade e a instabilidade emocional, tem conseguido gradativamente espaço e sucesso no tratamento de pacientes borderline, principalmente por meio da terapia dialética comportamental. Essa técnica procura
focalizar a construção de relações de intimidade, a clarificação de metas a serem alcançadas e a possibilidade de remediar as relações familiares, principalmente com pais e irmãos, se possível reduzindo os efeitos de traumas físicos e sexuais ocorridos no passado, mudando, dessa forma, o contexto de aceitação da realidade.
tratar a acentuada vulnerabilidade para perceber insultos e desrespeitos, por parte do borderline, devido ao predomínio do ódio em seu mundo mental, que aparece na relação transferencial/contratransferencial de forma objetiva e subjetiva, dificultando o trabalho analítico e podendo levar ao acting out contratransferencial.
integrar várias modalidades de tratamento, a fim de tentar abarcar globalmente diferentes aspectos e níveis da problemática, sendo denominada também de abordagem multimodal.
indicar hospitalizações mais longas para pacientes autodestrutivos, embora também tenha considerado que hospitalizações parciais possam propiciar experiências ocupacionais, recreativas, sociais, além de experiências emocionais corretivas, minimizando os níveis de suicídio.
oferecer uma referência grupal, uma vez que considera que a patologia borderline resulta de um distúrbio na interação social, sendo que mecanismos defensivos específicos levam a severas distorções da percepção da realidade, manifestando a patologia na realidade social.
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