O grande estudioso do abuso sexual infantil, Tilman Furniss, explica o estereótipo da criança sedutora (que seduz o pai e aprecia o abuso), da seguinte maneira:
A criança deve ser sempre responsabilizada pela situação juntamente com seus genitores, pois o abuso é uma via de mão dupla e isso é uma précondição para qualquer trabalho terapêutico.
É muito comum na atualidade encontrarmos a criança que busca o abuso e tem prazer nele, cabendo ao adulto interromper a situação comunicando a autoridade judiciária obrigatoriamente.
Não cabe ao genitor traçar as fronteiras adequadas para a exacerbação da sexualidade de sua criança, devendo a família procurar ajuda psiquiátrica para conter de forma medicamentosa o comportamento transgressor.
A invasão das mídias eletrônicas tornam a barreira da sexualidade dentro do espaço privado mais tênue, cabendo ao pai entender e participar das propostas sexualizadas da criança, para que em momento posterior, com a chegada da adolescência, isso possa ser interrompido, explicado e entendido.
Tal situação tem pouco a ver com a realidade do abuso sexual da criança, pois ainda que haja um comportamento sexualizado da criança, ela nunca poderia ser responsabilizada pela situação.
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