Os distúrbios alimentares têm grandes implicações para saúde física e mental, podendo levar à perda da qualidade de vida e à perda da própria vida. A sociedade moderna, entretanto, assumiu um padrão de beleza que não apenas estimula como mantém a instalação desses transtornos, em especial a anorexia e a bulimia. Nesse sentido, considere a seguinte situação.
Uma jovem desejava muito ser modelo, mas teve a posição negada por apresentar índice de massa corpórea (IMC) igual a 23 kg/m2. Ela reduziu sua ingesta calórica até alcançar um IMC igual a 16 kg/m2 e conseguiu a posição almejada. Depois de algum tempo no trabalho, essa jovem passou a não sentir mais fome e, embora continuasse emagrecendo e apresentasse cabelos quebradiços e falhas no ciclo menstrual, desejava perder um pouco mais de peso.Considerando que, na situação descrita, a jovem está em um sério processo de adoecimento que requer intervenção profissional, assinale a opção correta quanto ao caso e ao tratamento.
A jovem, com IMC de 23 kg/m2, estava acima do peso e precisava, para sua própria saúde, perder alguns quilos, o que conseguiu ao alcançar o IMC de 16 kg/m2, dentro da faixa de normalidade.
Os dados informados sugerem o diagnóstico de bulimia nervosa.
A paciente chegou a um ponto crítico de adoecimento físico, em que a intervenção psicológica não mais surte efeito.
O meio ambiente sinalizou para essa jovem a possibilidade de reforçamento positivo contingente à redução da ingesta calórica e substancial perda de peso, e as conseqüências dessa resposta foram de fato positivamente reforçadoras.
O adoecimento nesse caso funciona como punição, o que leva a jovem a manter a mesma resposta alimentar, como um efeito secundário e emocional observado quando são aplicadas técnicas aversivas.
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