Pedro, com 61 anos de idade, encontra-se em um quadro de depressão severa, desencadeada desde que recebeu a proposta de aposentadoria por parte da empresa em que trabalhou durante 47 anos, devido à reestruturação organizacional pela qual passa no momento. Ele, que, durante 27 anos, foi gerente financeiro, reconhece a situação atual da empresa, mas seu sofrimento com essa perda é intenso, pois ali colocou a razão de seu viver durante todos esses anos, dedicando 14 horas diárias, incansável em seu investimento, mesmo diante das reclamações de sua atenção advindas de sua família. Nunca hesitou em trabalhar nos fins de semana quando era solicitado ou se ele próprio julgasse necessário. Sempre exercendo com gosto sua função, respeitando, e fazendo respeitar aos seus subordinados, as regras e os padrões de conduta que via a empresa aplicar, visando eliminar as imprevisibilidades de comportamento, mesmo sentindo, às vezes, certa frustração quando queria inovar dentro de sua função. Mas superava tudo com a admiração e o apreço que tinha pela empresa e pelos atos que julgava heróicos por parte de seus fundadores. Para ele, a empresa era sua fortaleza, livre de fragilidades ou incoerências, era sua religião, na qual se sentia reconhecido como membro efetivo do fiel grupo organizacional. Identificado de maneira completa, ali sabia qual era o seu valor, sempre obediente às determinações vindas da estrutura institucional. Por mais que alguns traços da cultura organizacional não lhe agradassem, Pedro tinha uma relação de amor com a empresa, para ele virtuosa e merecedora de todos os seus esforços.
A partir dessa situação hipotética, julgue os itens de 81 a 86, acerca da estrutura e dinâmica organizacional.
Tomado pelo desejo de reconhecimento e identificado a sua função, mostrado em sua dedicação excessiva à empresa, em detrimento da atenção à família, Pedro alcança a realização de seus projetos, obtendo satisfação do início ao fim, sem arrependimentos.
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