De acordo com a classificação de Luria, esses pacientes têm uma pronúncia vagarosa de sons isolados e de palavras, fazendo longas pausas na transição de uma palavra para outra, sendo cada palavra pronunciada com grande esforço. No entanto, tal afasia não é simplesmente representada por um distúrbio da fala motora, mas, principalmente, por uma perturbação da fala interna. O paciente parece incapaz de guardar a esquematização da fala interna, o que conduz à fala hesitante e a uma redução da complexidade gramatical das frases produzidas. A linguagem oral e escrita se caracterizam por curtos fragmentos de frases. Estes afásicos têm uma fala monótona e, uma vez criados os padrões articulatórios, não conseguem suprimi-los, o que conduz à perseveração. A compreensão também está comprometida. Luria sugere que o distúrbio básico nos pacientes com essa afasia não é uma deficiência na capacidade de criar novas articulações, mas, sim, uma perturbação na automaticidade da fala contínua em consequência da perturbação dos esquemas da fala. O trecho anterior descreve pacientes com afasia
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