Paulo, com 16 anos de idade, foi levado ao psicólogo por sua mãe, separada, com outro filho de 10 anos de idade. Na escola, Paulo foi motivo de observação de alguns professores diante de seus comportamentos de isolamento, seu jeito triste, sempre em um canto, esquivando-se de qualquer tentativa de aproximação por parte de colegas ou professores. Para a mãe, essa passividade estava em contraponto com a rebeldia que apresentava em casa, com o que já não sabe como agir, por exemplo, quando ele se recusa a ir para a escola, chegando a agredi-la, dizendo ter medo das pessoas. Para a mãe, Paulo sempre foi uma criança tímida e agressiva em casa, e no início da adolescência parece ter ficado pior, mais fechado ainda, preferindo ficar em seu quarto, saindo de casa apenas para a escola. Ela também não o via com amigos. Acerca do psicodiagnóstico, examinando a problemática do caso hipotético acima em função das questões psicodinâmicas da fase da adolescência, julgue os itens que se seguem.
Na situação considerada, deve-se proceder, sucessivamente, ao levantamento quantitativo e qualitativo dos dados e à seleção dos instrumentos de exame psicológico para abordar a problemática de Paulo, que é advinda da confrontação com as questões psicodinâmicas da fase e se complica pelo sintoma de inibição típico da adolescência.
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