Segundo Jerger (1970), a timpanometria é uma medida dinâmica da imitância acústica, que verifica a mudança na complacência, decorrente da variação de pressão do ar no conduto auditivo externo. Trata-se de um método que avalia a mobilidade da membrana timpânica e das condições funcionais da orelha média. O gráfico resultante é conhecido como timpanograma e pode ser classificado em cinco tipos de curvas timpanométricas. O fonoaudiólogo, que é o profissional habilitado para a realização desse procedimento, deve conhecer o significado de cada uma das curvas timpanométricas. Considerando essas informações, assinale a alternativa correta.
A curva do tipo A apresenta um pico de máxima complacência ao redor da pressão de ar do 0 daPa e é encontrada em pacientes portadores de pequenas perfurações de membrana timpânica.
A curva do tipo B não apresenta o pico de máxima complacência em nenhuma pressão de ar. Tal timpanograma indica disjunção de cadeia ossicular.
A curva do tipo C mostra o pico de máxima complacência deslocado para pressões negativas, abaixo de -100 daPa, e é encontrada em pacientes com orelha média normal ou com rigidez do sistema tímpano-ossicular.
A curva do tipo As apresenta baixa complacência e pode ser encontrada em pacientes portadores de otosclerose ou timpanosclerose.
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